Ouvimos e lemos frequentemente sobre a importância de ter uma alimentação saudável. Mas afinal, o que é uma alimentação saudável?
De forma geral uma alimentação saudável é…
…uma alimentação rica e com qualidade nutricionalmente.
…uma alimentação que não te coloca em esforço ou em desconforto constante (fome constante, elevada restrição,cravings frequentes, etc).
…uma alimentação que funciona para ti e para as tuas necessidades.
Posto isto, deixo-te 5 dicas que te podem ajudar a ter uma alimentação mais alinhada com esta definição.
Segue uma alimentação que funciona para ti e para as tuas necessidades
Não tentes seguir a mesma alimentação que a tua amiga ou o plano que viste no site X ou no livro Y… O facto de uma determinada alimentação funcionar com outras pessoas para determinado objectivo, não significa que funcione para ti.
Tu és um ser único e como tal também as tuas necessidades nutricionais são únicas. Escuta o teu corpo e os sinais que te dá.
Se sentes necessidade de um plano alimentar para te ajudar com os teus objetivos, consulta um profissional.
Não excluas um (ou mais) alimento(s) sem um motivo concreto e justificado
Alguns motivos válidos para excluíres alimentos passam por: alergias ou intolerâncias alimentares, ou simplesmente não gostares do alimento.
Excluir um alimento porque um amigos / uma colega de trabalho / uma celebridade te disse que o devias fazer ou porque leste algures que é a forma mais rápida de atingir um determinado objectivo, não são motivos justificados.
Consulta um profissional antes de fazeres uma mudança drástica na tua alimentação e eliminares determinado alimento.
A comida não é inimiga e não deve ser classificada como “boa” ou “má”
Os alimentos podem nutrir-te com mais ou menos qualidade, mas acima de tudo é a frequência e a quantidade em que consomes determinado alimento que vão impactar positivamente ou negativamente a tua saúde.
É tudo uma questão de moderação, tudo tem lugar numa alimentação equilibrada e saudável (também válido para a dica 2).
Menos embalagens, mais cascas
Quanto mais próximo do seu estado natural, melhor o alimento. Dá preferência aos alimentos inteiros e integrais e prepara-os em casa.
Falando de frutas e legumes, a ordem preferencial de escolha deverá ser: fresco (sempre que possível), congelado (se fresco não for possível ou se for a forma mais fácil de consumir), enlatado (em último caso). Para as leguminosas opta pela versão seca e faz a demolha e cozedura em casa, deixando os enlatados como plano B.
Com isto não quero dizer que as versões congeladas ou enlatadas não são boas opções. É preferível consumires legumes congelados ou leguminosas enlatadas do que não consumires de todo. Esta ordem é apenas um guia, cada um saberá se é aplicável ao seu estilo de vida e à sua carteira.
Cozinha as tuas refeições e congela porções para teres disponível em dias mais ocupados, assim evitas as comidas congeladas e pré-cozinhadas.
Suplementação só com um motivo específico e justificado
Não tomes um suplemento se não souberes exactamente o porquê de o fazeres e o impacto real no teu organismo. Aconselha-te sempre com um profissional se suplementação X, Y ou Z é adequada para ti. Seja um batido proteico, seja um suplemento vitamínico, qualquer suplemento que seja.
Lembra-te que, como em tudo, nem todos os produtos no mercado têm necessariamente qualidade. Informa-te, questiona, questiona ainda mais e, se for para suplementar, que seja com consciência. E claro: um suplemento não poderá nunca substituir uma alimentação nutritiva e variada.